Psoríase gutata: como identificar e manter a doença sob controle?

 

As enfermidades de pele, como a psoríase gutata, são um dos problemas mais temidos nos dias de hoje devido a exposição constante. A psoríase é uma doença deste tipo e relativamente comum, que pode ser identificada pelos machucados vermelhos e descamação da pele em determinados pontos do corpo. Além disso, esse problema possui algumas variações, como a psoríase gutata.

Segundo uma publicação do site PsoriLess, essa é uma enfermidade cíclica. Isso quer dizer que os seus sinais tendem a sumir e surgir de tempos em tempos. Ao menos, a psoríase não se trata de um problema contagioso e, portanto, não pode ser propagada de uma pessoa para outra.

Infelizmente, a ciência e a medicina ainda não foram capazes de encontrar uma cura definitiva para a enfermidade. Ainda conforme a PsoriLess, a realização adequada do tratamento permite que o paciente mantenha os sintomas da doença sob controle. Lembrando que cada tipo da psoríase pode exigir um tratamento diferenciado e específico às particulares do quadro.

Tipos de psoríase

Pelo o que se sabe até agora, a psoríase tende a se manifestar em cerca de 3% da população mundial. Todavia, o desconhecimento a respeito dos tipos da doença e suas conseqüências é uma das principais complicações.

De acordo com o site Ativo Saúde, a enfermidade é confundida tanto com inflamações leves quanto alergias cotidianas. E essa demora na descoberta real da causa dos problemas pode retardar a recuperação. Afinal, a psoríase pode surgir em diversos formatos, desde variações mais simples até casos mais complexos com danos articulares.

Psoríase artropática: dores articulares nos dedos, na coluna e no quadril.

Psoríase ungueal: atinge as unhas dos pés e das mãos.

Psoríase invertida: marcas e inflamações nos seios, virilha, axilas e áreas íntimas.

Psoríase vulgara variação mais frequente do problema, responsável por 80% dos casos e que se desenvolve no couro capilar, joelhos, cotovelos e nas costas.

Psoríase pustulosamanchas em boa parte da pele ou regiões menores, como mãos e pés.

Psoríase palmo-plantar: manifesta-se com rachaduras nas solas dos pés e nas palmas das mães.

Psoríase gutata: pequenas lesões no formato de gota nos braços, nas pernas, no couro capilar e no peito.

Psoríase gutata: fotos

De modo geral, as regiões mais afetadas pela doença são os joelhos, os cotovelos e o couro capilar. Todavia, os pacientes também podem lidar com sinais nos pés, nas mãos, nas unhas e nas áreas íntimas. Em função das diferentes versões da doença, as regiões atingidas oscilam de mínimas lesões até boa parte da pele.

Fatores de severidade da psoríase

Hoje em dia, já foram elencados alguns fatores para a análise da gravidade da doença. Esses itens consideram não somente o tamanho da região atingida, bem como a interferência do problema na rotina do paciente.

Esses elementos de análise fazem parte do Consenso Brasileiro de Psoríase e Guias de Tratamento, produzido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, e podem ser conferidos a seguir:

Psoríase leve

·         Não muda o dia a dia do paciente;

·         Compromete até 2% do corpo humano,

Psoríase moderada

·         Interfere na qualidade de vida do paciente;

·         Cobre entre 2 até 10% do corpo humano.

Psoríase grave

·         Interfere de modo considerável a qualidade de vida do paciente;

·         Cobre mais de 10% do corpo humano.

·     O cidadão aceita determinados riscos a fim de recuperar de sua autonomia, se submetendo a tratamentos que possam causar efeitos colaterais relevantes.

Ainda segundo o Consenso Brasileiro de Psoríase e Guias de Tratamento, há outros dados que precisam ser acompanhados para apontar a severidade da doença: a postura do doente à enfermidade; comprometimento das regiões do corpo, como rosto, mãos, pés e unhas e os sintomas.

Caracterísitcas da Psoríase gutata

Como citado anteriormente, cada tipo da psoríase demanda tanto diagnóstico quanto tratamento específico a fim de devolver a qualidade de vida ao paciente. A psoríase gutata é um destes quadros e se diferencia por ocorrer majoritariamente em crianças, adolescentes e adultos antes da terceira década de vida.

De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), essa variedade da doença corresponde a 10% dos casos. A psoríase gutata tende a se manifestar por infecções bacterianas. Um bom exemplo são as infecções de garganta, que afetam com regularidade as pessoas nessa faixa etária.

Além disso, os doentes sofrem com lesões de pequeno porte, mas em um formato bem característico de uma gota. Essas “gotas” aparecem no couro cabeludo, nas pernas, nos braços e no peito.

Outro detalhe é que as lesões contam com uma camada fina, que se distingue das outras variações da doença. Segundo a SBD, as feridas causadas pela psoríase costumam ter escama grossa, enquanto às lesões da psoríase gutata são bem finas.

Psoríase Gutata: tratamento

De modo geral, os indivíduos com maior perigo de desenvolver a psoríase gutata são aqueles que possuem quadros de psoríase em familiares próximos.

Além disso, quem sofre com depressão, diabetes, colite, artrite e obesidade também conta com mais chance de sofrer com essa variação. Outra possibilidade é se deparar com caso de psoríase gutata após ter uma infecção gerada por Estreptococos.

Sendo assim, é preciso ficar atento aos machucados no formato de gota pelo corpo, principalmente, na região do tronco. O tratamento pode envolver pomadas, cremes e medicamentos com aplicação direta na área atingida.

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