Conheça as características da psoríase ungueal e como não confundi-la com outros problemas de saúde
Viver com algum tipo de problema de saúde não é fácil para ninguém, independente da faixa etária. Ainda mais quando a doença não possui uma cura encontrada pela medicina atual. Por isso, os portadores de psoríase ungueal (nas unhas) e em outras partes do corpo precisam lidar com os efeitos no dia a dia. Felizmente, a enfermidade pode ser controlada e não comprometer em demasia a qualidade de vida do indivíduo.
De acordo uma publicação da Wikipédia, essa é uma doença considerada autoimune e que pode ser identificada pelas marcas na pele em diversos locais do corpo. Normalmente, essas marcas são vermelhas e escamosas. Alguns machucados cutâneos podem espoletar modificações psoriáticas, efeito que se chama “Fenômeno de Koebner”.
A boa notícia é que a psoríase não se trata de um problema contagioso. Isso quer dizer que ela não passa de uma pessoa portadora para outra saudável. Sendo assim, não existe motivo para cortar relações ou impedir o contato físico com os seus pacientes. Mas, o preconceito contra os portadores ainda é uma realidade e tende a gerar o isolamento social e baixa autoestima.
De modo geral, o problema se desencadeia devido a uma ação excessiva do sistema imunológico nas células da pele. Na atualidade, o entendimento clínico é que a psoríase no cotovelo, na unha, nos joelhos, no couro cabeludo e em outras áreas do corpo resulta de uma predisposição genética aliada a fatores ambientais e psicológicos. Tais como a exposição ao frio e o estresse, respectivamente.
Gravidade da psoríase
O fato é que a severidade da doença pode variar a partir de uma série de características tanto do comprometimento do dia a dia do paciente quanto do tipo da doença. Afinal, a enfermidade pode se apresentar com as seguintes variações:
- · Psoríase Palmo-plantar
- · Psoríase Artropática
- ·; Psoríase Eritrodérmica
- · Psoríase Invertida
- · Psoríase Vulgar
- · Psoríase Ungueal
Segundo uma reportagem da Revista Saúde, da Editora Abril, o problema autoimune pode ser dividido em três níveis de gravidade: leve, quando afeta cerca de 3% do corpo humano, mediano, quando compromete entre 3% a 10% da pele e grave, quando se propaga além de 10% do corpo do paciente.
Esses dados fazem parte da Escala PASI (Índice de gravidade de psoríase por área) e são de suma importância para analisar a região atingida, a descamação da pele, a infiltração e outros efeitos colaterais.
Para chegar a uma conclusão precisa dentro da Escala PASI, são verificados diversos fatores. Ultimamente, essa análise também está levando em conta a taxa de qualidade de vida dentro da dermatologia (DLQI). Isso porque algumas manchas tendem a dificultar consideravelmente a realização de tarefas profissionais e até de diversão no cotidiano do portador.
Sendo assim, esse cidadão necessita ser submetido a um tratamento mais específico, possivelmente com o consumo de remédio para psoríase. Deste modo, o PASI acima de 10 e o DLQI ultrapassando 10 pontos, equivalem a uma psoríase de nível grave.
Quais são os principais sintomas na pele da psoríase?
Ainda segundo a Revista Saúde, o indivíduo pode avaliar se está apresentando os primeiros sintomas da psoríase se observar a descamação de sua pele, vermelhidão em algumas áreas do corpo, muita coceira e até algumas lesões, especialmente, a psoríase na virilha, nas unhas, nas axilas, nos joelhos, nos cotovelos e na raiz dos cabelos.
Ao descobrir esses sinais repassados pelo corpo, a pessoa precisa redobrar a atenção para não confundir essa doença imune com outros problemas de saúde. Tais como:
Artrose
Na artrose, as juntas se tornam muito mais rígidas, principalmente, no começo do dia. No entanto, nenhum tipo de psoríase se caracteriza por esse efeito.
Caspa
Essa é uma confusão muito comum de ocorrer. Mas, fica um detalhe importante: a forma tradicional de casca não gera a vermelhidão no couro capilar. Ao reconhecer esse sinal, busque por um profissional de saúde.
Micose
A psoríase ungueal até pode ser diagnosticada inicialmente como uma simples micose. Todavia, as marcas nas unhas são menos espessas e se apresentam em locais bem delimitados.
Dermatite
A distinção entre a dermatite e a psoríase ocorre pela falta de simetria. A dermatite não é nada simétrica nas suas manchas e se sucede majoritariamente nas regiões internas dos locais com dobras do corpo humano.
Tratamentos para psoríase ungueal (psoríase na unha)
Hoje em dia, a psoríase ungueal tende a afetar entre 70% a 80% dos pacientes e gera muitas alterações tanto no visual dos pés quanto das unhas atingidas. Essas modificações abrangem aquele tom amarelado, espessamento da pele logo debaixo da unha, afrouxamento, enfraquecimento e a quebra constante das unhas.
Cientificamente, a psoríase na unha recebe a denominação de Psoríase Ungueal, conforme o site Cuidados Pela Vida. O tratamento pode variar desde ações psicossociais, não medicamentosa e medicamentosa somente com a intervenção do médico. Afinal, a inclusão de remédios ocorre a partir da verificação da severidade e do alcance da doença.
Além disso, é possível tomar algumas medidas para não causar ainda mais complicações para as unhas, as mãos e os pés. Inicialmente, o uso de produtos químicos, higiene pessoal e limpeza necessitam ter o aval do seu médico.
Outra possibilidade é incluir luvas de algodão para a execução destes afazeres do dia a dia. Isso porque a luva tradicional de borracha pode tornar a situação ainda mais séria devido a chance de provocar irritação nas mãos.
Além disso, o paciente deve conservar as unhas muito bem cortadas, curtinhas e descartar o uso da lixa. A prática de atividade física ao ar livre nos horários indicados pelo médico, a hidratação correta e uma alimentação balanceada também são aliados importantes para manter a psoríase ungueal (psoríase na unha) sob controle.
Um outro tratamento obrigatório para estes pacientes, pois ajuda bastante no controle das lesões, é aplicação de uma loção com propriedade hidratantes e esfoliantes.