Conheça todas as causas da queratose pilar!

causas da queratose pilar

Você sofre com bolinhas endurecidas na pele, de aspecto semelhante à pele de galinha? Isso pode ser devido a uma alteração genética provocada pela produção excessiva de queratina, uma das principais causas da queratose pilar. 

Essa alteração na pele, também conhecida por ceratose folicular, é o que provoca o aparecimento dessas bolinhas de coloração avermelhada ou esbranquiçada, normalmente surgindo no rosto, braços, nádegas e pernas ou em qualquer outra parte do corpo. 

Embora assintomáticas, quem as possui costuma passar por um certo desconforto por conta da aparência deixada na pele.

A condição é mais comum em crianças e adolescentes, mas pode surgir também na fase adulta, porém desaparecendo espontaneamente após 20 e 30 anos, na grande maioria dos casos. 

Sendo assim, a queratose pilar não é considerada um problema de saúde sério, e nem necessita de tratamento específico, e pode até ser totalmente curada. 

Um bom dermatologista pode indicar o tratamento com uso de cremes hidratantes ou loções para ajudar a manter a pele hidratada, evitando as erupções.

Entenda melhor abaixo todas as causas da queratose pilar!

O que é queratose pilar?

A queratose pilar ou ceratose folicular, é uma doença inflamatória da pele, benigna e não contagiosa, e de fundo genético.

É vulgarmente chamada de “pele de galinha”, por conta das pequenas bolinhas avermelhadas, acastanhadas ou esbranquiçadas, que surgem na base dos pelos (folículos pilosos), deixando a pele ressecada e áspera, com aspecto arrepiado de “lixa”.

Por conta da aparência das erupções na pele, ásperas e endurecidas como pápulas, a condição costuma ser muito confundida com a foliculite ou acne.

Em geral, costuma aparecer em crianças (no fim da infância) e adolescentes (início da puberdade), mas também na fase adulta, mais entre as mulheres.

Normalmente, acaba desaparecendo sozinha após os 20 e 30 anos ou melhorando conforme a idade da pessoa avança.

As “bolinhas” podem surgir em qualquer parte do corpo, mas especialmente na região posterior dos braços, nas costas, coxas, glúteos e bochechas com menor frequência.

Embora seja benigna e não contagiosa, causa muito incômodo pela má aparência estética deixada na pele, porém sem maiores riscos à saúde.

Possíveis causas da queratose pilar

Apesar das causas da queratose pilar ainda não serem totalmente conhecidas e confirmadas, sabe-se que a condição é de ordem genética, resultante de uma super produção de queratina na pele, um tipo de proteína com a função de proteger a pele de invasões por agressores externos e infecções. 

Essa produção excessiva de queratina (hiperqueratose) provoca um ressecamento na pele, dando um aspecto áspero em torno dos folículos pilosos, fazendo com que apareçam pequenas "bolinhas" ligeiramente endurecidas na base dos pelos, que ficam bloqueados pelo acúmulo de queratina na região.

A condição também pode ser agravada em pessoas com tendência ao ressecamento ou manifestações alérgicas (como a dermatite atópica, rinite, asma e bronquite).

Outros fatores que também podem contribuir para o surgimento são também considerados possíveis causas da queratose pilar: eczema; ictiose vulgar; mutações genéticas, especialmente do gene da filagrina; doenças hereditárias e autoimunes, como a síndrome de Noonan; obesidade e diabetes.

Além disso, pessoas com deficiência de vitamina A também podem sofrer maior risco de desenvolvimento da queratose pilar.

Embora não seja uma condição de saúde séria, quando não tratada, pode evoluir agravando as lesões e levando a inflamação, podendo até deixar manchas escuras na pele.

Além disso, a produção de queratina excessiva na pele ainda pode ser desencadeada pelo seguinte:

  • Uso de roupas muito apertadas que impedem a pele de respirar ou prejudicam os folículos pilosos;
  • Ingestão excessiva de caseína (substância presente no leite e derivados de origem animal), açúcares, alimentos processados, industrializados, óleos hidrogenados;
  • Excesso de glúten na alimentação ou dieta com alto índice glicêmico.

Sintomas da queratose pilar

A queratose pilar é uma doença assintomática, isto é, não apresenta sintomas aparentes na maioria dos casos, além das bolinhas endurecidas na superfície da pele. 

No entanto, pessoas que sofrem de outras condições de saúde, principalmente alérgicas podem apresentar outros sintomas, como dor ou coceira. 

De qualquer forma seus principais sintomas são a seguir:

  • Pequenas "bolinhas" de cor avermelhada, branca ou marrom nos braços, pernas, bochechas ou nádegas;
  • Pele seca ou áspera na região afetada;
  • Irritação ou inflamação na região, semelhante à espinhas;
  • Coceira devido ao ressecamento da pele, principalmente no inverno;
  • Descamação da pele em volta do folículo piloso;
  • Pêlos finos, curtos, enrolados sob o folículo piloso afetado.

 

Apesar da queratose pilar não causar nenhum problema de saúde grave, ela causa desconforto estético pela sua aparência na pele. 

Neste caso, procure o seu dermatologista para um diagnóstico preciso e melhor indicação de tratamento e alívio dos sintomas e incômodo.

Como aliviar os sintomas da queratose pilar

Independentemente das diferentes causas da queratose pilar, ela pode ter cura ou apenas ser suavizada nos sintomas, dependendo de cada caso individual.

Isso porque algumas pessoas podem ter predisposição genética à condição, o que pode dificultar a cura total da doença e ter suas chances reduzidas.

Dessa forma, o tratamento vai variar para cada pessoa. De qualquer forma, alguns cuidados na rotina podem ajudar a aliviar os sintomas da condição, o surgimento das lesões e o seu desconforto estético, são eles:

  • Evitar usar roupas apertadas para diminuir o atrito com a pele;
  • Não tomar banhos muito quentes e demorados;
  • Evitar tomar sol sem proteção solar;
  • Optar por não fazer depilação com lâmina de barbear ou cera;
  • Evitar esfregar a pele e usar buchas ásperas;
  • Não espremer ou coçar as lesões na pele;
  • Evitar usar esfoliante nas regiões afetadas;
  • Diminuir a ingestão de açúcares, leite e seus derivados;
  • Manter a pele sempre hidratada e livre para respirar;
  • Aumentar a ingestão de alimentos com vitamina A e C;
  • Ficar atento à saúde intestinal, para eliminar toxinas e diminuir a inflamação.

 

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